Rodrigo Chechi Marineli
Lembro que na minha Educação Infantil, eu
brincava bastante. Não consigo lembrar tudo, mas sim de algumas coisas mais
marcantes. Estudei em uma escola onde existia uma salinha, e nessa salinha tinha
várias fantasias. Não me lembro a freqüência, mas sempre que dava a professora
costumava levar os alunos lá para colocarmos a fantasia para podermos entrar em
um mundo que seria apenas nosso, usar a imaginação para incorporar qualquer
personagem e qualquer história. Lembro também que nessa escola havia um
parquinho onde íamos com muita freqüência para brincarmos e em sala de aula
consigo me lembrar que a professora levava desenhos impressos para pintarmos e
também tinha algum dia da semana onde podíamos levar qualquer brinquedo de casa
para brincarmos em um tempo destinado pela professora.
Como sou filho único, eu tinha o costume de
brincar muitas vezes sozinho em casa, onde eu pegava meus brinquedos e até imãs
de geladeira da minha mãe (muitos eram de desenhos, bichinhos e etc) e brincava
de diversas coisas. Eu incorporava personagens para os brinquedos e imãs e
muitas vezes eu falava sozinho com eles. Muitas vezes também eu brincava com os
vizinhos, não tinha muitas crianças em minha rua, era um menino e uma menina. As
brincadeiras variavam, e lembro que uma delas (acredito que seja bem clichê na
infância de todos) foi brincar de escolinha, desde então eu sempre gostava de ser
o professor, então eu passava as “matérias” escrevia na lousinha, corrigia as “provas”
e tudo mais.
O tempo passou um pouco e a minha vizinha se
mudou e o meu vizinho também se mudou. Mas então eu conheci mais algumas
crianças que moravam algumas ruas para trás da minha casa, com eu já era um
pouco maior, as brincadeiras mudou e passou a ser a maioria delas na rua. Brincávamos
de esconde-esconde, alto e chão entre outras brincadeiras. Lembro que sempre
que a brincadeira era esconde-esconde estipulamos até onde poderia se esconder,
mas sempre eu e mais um amigo meu, íamos para as outras ruas onde estabelecemos
que não pudesse se esconder. Lembro que adorávamos o horário de verão pelo fato
de poder brincar até mais tarde na rua.
Minha infância foi muito divertida e repleta
de brincadeiras, lembro até hoje uma frase que soltei em uma conversa com a
minha mãe quando eu era criança que foi: “Como eu sou feliz” e até hoje às
vezes minha mãe me pergunta se eu ainda sou feliz agora que não sou mais
criança e seu como é o “mundo adulto” repleto de estudos, cobranças e
compromissos.
As crianças têm o total direito de aproveitar
essa etapa de sua vida que vem ser a infância e brincar em casa, na rua,
sozinho, com os amigos... Isso tem que fazer parte do cotidiano da criança, é o
momento dela imaginar um mundo apenas dela através das suas brincadeiras.
Rodrigo,
ResponderExcluirSuas brincadeiras de infância já mostravam seu "destino" de professor?!
Alto e chão, seria como "Vivo ou morto"?!
Agradeço seu relato e desejo que ele mantenha vivo em você a proximidade com sua criança interior.
Eu adorei esse texto meche muito com migo parabéns Rodrigo chechi Maranello 👌👌😱😱
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