quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Instituição "Casa Redonda" - Atividade da aula 06/11 - Síntese Vídeo e Texto

Vídeo:  A casa, o corpo o eu
Fundação: Casa Redonda Centro de estudos


O vídeo mostra crianças brincando de casinha, hospital, livremente com poucas intervenções adultas, mostra como a criança modifica o meio a sua volta com coisas simples como um caixote de madeira pedaços de panos velhos e a partir desses objetos constrói conhecimentos de mundo, sociedade, ternura, cuidado com o outro e enfrenta conflitos e a partir dos mesmo cria suas estratégias de escapismo.
Mostra que a criança necessita sim de uma base para media-la  mas que a vezes e necessário deixá-la livre para que aprenda sozinha, para que investigue o mundo com suas próprias mão para  que aprenda com sigo e com o outro o que é viver em sociedade quais são nossa obrigações como seres sócio-históricos construtores de cultura.

Mostra também a necessidade natural que o ser humano tem de cuidar e zelar pelo outro, a necessidade da construção de um lar, a necessidade de escolhas pra a construção do eu, por fim mostra como o ser humano é capaz de conviver com o outro, aprender com os objetos a ele oferecidos e por fim se constituir como individuo dentro de uma sociedade.   

                                                          Texto:   


A CASA, O CORPO, O EU.


O “eu” da criança começa em casa, no aconchego da mãe. Quando ela brinca de casinha e se imagina como os personagens da mãe, do pai ou do filho, ela está representando a realidade em que vive, a criança reproduz exatamente aquilo que acontece em casa. A mãe que é figura forte de casa cuida do filho, que sempre acaba sendo a criança mais nova que está na brincadeira, o pai sai para trabalhar e fazer as coisas de fora de casa. Isso tudo a criança reproduz num mundo configurado de caixotes, caixas de papelão, tecidos, pregadores de roupa e outros materiais que possibilitem o manuseio da criança. Há aí uma relação existente entre a construção do espaço “casa” e sua correspondência com o desenvolvimento e estruturação do “eu”.
O brincar de casinha, representa o refúgio que a criança sente no corpo materno, a mãe representa a casa, o chão, simbólicos gestos de uma entidade que acolhe a criança. Esse refúgio entre a casa e a criança cria entre o adulto e o pequeno uma comunicação não verbal significativa dando início à primeira e universal linguagem de conhecimento do ser humano: o brincar. A casa, o corpo, o eu, essa tríade é reveladora na brincadeira de casinha. Espontaneamente expressando sua casa, seu refúgio, a criança experimenta, no seu próprio corpo, seu chão, seu teto, suas paredes e sua porta, criando uma estrutura básica que a coloca num movimento de diferenciação entre ela mesma e o seu entorno. Através desse processo de organização interna, a criança vai construindo, degrau por degrau, a consciência de si mesma e consequentemente a estruturação do seu eu.   

Um comentário:

  1. Desejo que este pequeno contato possa ampliar a formação de vocês como educadores. E que nunca se esqueçam deste processo de desenvolvimento do ser humano que a criança revela no seu brincar!

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